Nenhuma universidade brasileira é obrigada a aderir à proposta do MEC, mas, de acordo com levantamento realizado na última semana pela revista Veja com 51 dos 55 reitores das federais, um total de 48 instituições pretende adotá-la.
A sugestão consiste em substituir o atual Vestibular por um novo modelo de Enem. O Exame teria 200 questões de múltipla escolha e seria aplicado em dois dias, com quatro provas de 50 questões nas seguintes áreas do conhecimento: linguagem, matemática, ciências da natureza e ciências da sociedade. Haveria, ainda, uma redação. Com as mudanças, o estudante poderá escolher até cinco opções de cursos, em diferentes universidades. Caso a nota conquistada no Enem não seja suficiente para a entrada na primeira opção escolhida, o candidato é remanejado para a segunda opção e, assim, sucessivamente.
Simulações realizadas pelo MEC demonstram que, dificilmente, o estudante deverá chegar até a terceira opção. “Na segunda, na maioria dos casos, eles já conseguirão ser matriculados”, explicou o Reitor Jesualdo Farias. Todo o processo de matrícula será on-line.Uma das principais novidades é que o estilo de prova será diferente do Vestibular conteudista aplicado hoje nas universidades. Ao invés de precisar memorizar regras, fórmulas e termos técnicos, o candidato será estimulado a raciocinar diante das questões. A proposta do MEC, entretanto, é aliar conteúdo e análise.
“Não é que qualquer um vá poder resolver todas as questões só porque raciocinou bem. Tudo será feito com base em conteúdos específicos do Ensino Médico. Só conseguirá resolver os problemas quem estudou as disciplinas, que aprendeu os conteúdos”, ressaltou a presidente da CCV, Profª Maria de Jesus.

Fonte: www.ufc.br

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