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"Olhe para a pessoa que lhe causa aborrecimento e tire proveito da oportunidade para controlar a própria ira e desenvolver a compaixão. Entretanto, se o aborrecimento for muito grande ou se você achar a pessoa tão desagradável que seja impossível agüentá-la, talvez seja melhor sair correndo!" (Dalai Lama)


"Se você conta com alguém que tem menos qualidades que você, isso levará à sua degeneração. Se você conta com alguém com qualidades iguais às suas, você permanece onde está. Somente quando conta com alguém cujas qualidades são superiores às suas é que você atinge uma condição sublime."
(Dalai Lama)


"É durante as fases de maior adversidade que surgem as grandes oportunidades de se fazer o bem a si mesmo e aos outros".
(Dalai Lama)



"Se a ciência provar que algumas crenças do budismo são erradas, então o budismo vai ter de mudar." (Dalai Lama)

"Uma poderosa ferramenta para nos ajudar a gerir com habilidade a nossa vida é perguntar antes de cada ato se isso no trará felicidade. isso vale desde a hora de decidir se vamos ou não usar drogas até se vamos ou não comer aquele terceiro pedaço de torta de banana com creme." [ Dalai Lama ]

"A vingança não vai reduzir ou prevenir o mal, porque ele já aconteceu." [ Dalai Lama ]

"O apego é cheio de parcialidade. O amor e a compaixão são imparciais." [ Dalai Lama ]

"A opressão nunca conseguiu suprimir nas pessoas o desejo de viver em liberdade." [ Dalai Lama ]

"O maior juiz de seus atos deve ser você mesmo e não a sociedade." [ Dalai Lama ]

"É triste passar pela vida causando problemas a outras pessoas e ao ambiente." [ Dalai Lama ]

"Aprimorar a paciência requer alguém que nos faça mal e nos permita praticar a tolerância." [ Dalai Lama ]

"A arte de escutar é como uma luz que dissipa a escuridão da ignorância." [ Dalai Lama ]

"É muito importante que o homem tenha ideiais. Sem eles não se vai a parte alguma." [ Dalai Lama ]

"Se você quer transformar o mundo, mexa primeiro em seu interior." [ Dalai Lama ]

"As transformações mentais demoram e não são fáceis. Demandam um esforço constante." [ Dalai Lama ]

"A compaixão não é um sentimento que transforma os outros em seres inferiores." [ Dalai Lama ]

"Tenho certeza de que se eu sorrisse menos teria menos amigos." [ Dalai Lama ]


Aprendemos no filme Escritores da Liberdade que nem tudo o que parece é realmente da forma que imaginamos. O filme baseado em fatos reais mostra como a perseverança de uma professora resgata alunos antes tidos como “marginais e perdidos na vida”. Fica claro um assunto freqüente e já fundamentado nesse trabalho, a exclusão racial.

Não é a cor que condiciona um homem a ser melhor ou pior, muitos gênios eram negros, pardos ou amarelos: Ray Charles, Dalai Lama, Madre Teresa dentre outros.

Quando falamos em inclusão social no processo de gestão de pessoas devemos associar com uma relação mútua entre pessoas sem a existência de exclusividade. Cada ser pode contribuir com suas habilidades, ensinar e aprender, a ação de compartilhar pode transformar uma equipe e resultar em metas positivas em uma empresa. Marcus Buckingham e Donald O. Clifton falam no livro Descubra seus Pontos Fortes sobre a inclusão:

“Faça o círculo ficar mais largo”. Essa é a filosofia ao redor da qual orienta sua vida. Você quer incluir as pessoas e fazê-las se sentir parte do grupo. Em contrate direto com aqueles que só são atraídos para grupos “exclusivos”, você evita grupos que excluam os outros. Quer expandir o grupo para que o maior número possível de pessoas possa se beneficiar com seu apoio. Você detesta a visão de alguém do lado de fora olhando para dentro. Quer atrair os excluídos para que eles possam sentir o calor do grupo. Você é uma pessoa instintivamente cordata. Sem se preocupar com raça, sexo, nacionalidade, personalidade ou fé, faz poucos julgamentos, pois estes podem ferir os sentimentos de uma pessoa. (RATH; CLIFTON, 2008: p. 111).

A inclusão pode trazer a uma empresa gratas surpresas. Uma vez conversando com uma jovem empresaria que solicitou uma indicação de um funcionário a primeira característica citada pela mesma, e necessária a pessoa que desejava pleitear a vaga, foi a “humildade, não é preciso ser formado, deve ser esperto e com vontade de aprender” disse ela. E ainda citou o exemplo de uma funcionaria que mesmo sem formação acadêmica era primordial para o bom funcionamento do negócio.

Pergunto a você caro leitor, se essa jovem empresária não tivesse essa visão à mesma não estaria perdendo a oportunidade de possuir um ótimo colaborador? Não é só uma questão de ousadia e sim de visão, confiança, inclusão e principalmente colaboração. Não trata-se de filantropia ou boa vontade, trata-se da troca honesta do serviço e do sucesso de um negócio. A oportunidade muda vidas e transforma as pessoas em toda a sua amplitude, nos dois lados da moeda.

Os verdadeiros líderes sentem uma necessidade urgente de assumir suas posições. É o senso de responsabilidade. Acredito que, no momento que um pai e uma mãe vêem o filho recém-nascido, eles passam a sentir uma forte vocação para se tornar exemplos divinos para aquela nova vida tão preciosa. (MAXWELL, 2007: p. 80).

Tanto no caso da professora do filme quanto no exemplo citado da jovem empresária foi possível perceber o importante do papel do líder que se torna um exemplo que todos desejam seguir. A referencia profissional é primordial no processo de inclusão, pessoas alimentam sonhos a partir de referencias. O menino joga “pelada” sonhando em ter o êxito do Ronaldinho, Ronaldo, Kaká. A menina brinca de interpretar de fronte ao espelho sonhando em ser uma grande atriz da Globo. Os sonhos também ajudam e motivam no processo de inclusão e o líder tem um senso de responsabilidade na construção do sonho.

Os sonhos são como vento, você os sente, mas não sabe de onde eles vieram e nem para onde vão. Eles inspiram o poeta, animam o escritor, arrebatam o estudante, abrem a inteligência do cientista, dão ousadia ao líder. Eles nascem como flores nos terrenos da inteligência e crescem nos vales secretos da mente humana, um lugar que poucos exploram e com compreendem. (CURY, 2004: p. 09)

A principal mensagem resgatada durante o filme foi o nascimento da esperança e por fim a busca pelos sonhos. A inclusão proporcionada pela professora fez com que os alunos buscassem o caminho correto, tornou cada integrante daquela sala uma peça importante quem acreditaria naqueles “alunos delinqüentes” e compraria livros novos. O que não se esperava é que todo o esforço daquela professora desacreditada por muitos resultaria em frutos.

O sentimento de luta e continuidade proporcionado pelo filme resgata no expectador uma motivação nova. Ao saber que foi baseado em fatos reais motiva ainda mais e possibilita uma inclusão interna traz um sentimento de superação e força. Os problemas são simples de serem resolvidos muitas vezes nos é que tornamos um problema em “um grande problema”.


Então, o que é cultura?

Cultura é uma dimensão do processo social, da vida de uma sociedade. Não diz respeito apenas a um conjunto de práticas e concepções, como por exemplo, se poderia dizer da arte. Entenda dessa forma, cultura diz respeito a todos os aspectos da vida social, e não pode se dizer que ela exista em algum contexto e não em outro.(SANTOS, 1949: p. 19).

Cultura é tudo o que se cria na sociedade se adequando a necessidade de interação social daquele povo, nação, bairro, comunidade, talvez seja por isso que o fenômeno cultural vem sendo tradicionalmente analisado, numa visão antropológica, como acervo de experiências, acúmulo de iniciativas que o homem desenvolve no sentido de transformar a natureza e aperfeiçoar a sociedade.

A cultura só existe porque o homem existe para criá-la, e principalmente porque após a sua criação o homem passa a construir o significado a cultura começa no ponto em que os humanos superam o que quer que seja dada a herança cultural.

Para tanto estudaremos o aprofundamento da cultura através da arte que é uma forma de cultura social, muitas vezes arte se confunde com cultura, todo movimento artístico é considerado arte, mas a cultura como já vimos, não se resume apenas a arte.

Arte vem do latim ars, que significa técnica ou habilidade, quando se conhece uma técnica e junto a ela se utilizarmos a habilidade chegaremos a arte, sendo considerada também como fenômeno cultural.

Arte pode ser: Artes plásticas, artes cênicas, arquitetura, arte digital, arte visuais, cinema, dança, música, teatro, pintura, desenho dentre outros.

Os conceitos de arte podem variar de acordo com o modo cultural de pensar no ocidente a arte é produto do artista motivado, inspirado, possuidor de um dom individual, já os povos judeus, cristãos e muçulmanos vêem a arte numa visão social e coletiva que produz a arte através do artista.

O homem sente a necessidade de expressar seus sentimentos e a partir da necessidade de expressão, em suas diversas formas surge a cultura.

Desde o século XIX inicia-se a tentativa de classificar cultura. Os europeus partiram na frete e buscaram desenvolver uma teoria com base em uma hierarquia humanista que exaltava a soberania das grandes potências da época.

Nos estudos realizados se concluiu que:

Cada cultura é resultado de uma história particular, e isso inclui também suas relações com outras culturas. Assim, falar, por exemplo, nas etapas humanas de selvageria, barbárie pode ajudar a entender o aparecimento da sociedade burguesa na Europa, mas não é suficiente para dar conta de culturas que por longo exemplo se desenvolveram fora do âmbito dessa civilização. (SANTOS, 1949: p. 12).


Era uma visão preconceituosa que tirava o direito de equivalência cultural de outras civilizações nascidas fora do eixo burguês europeu, as críticas foram apenas conseqüência de uma filosofia falha.

Para os europeus do século XIX um quadro de uma paisagem pintado por um artista europeu, por exemplo, tinha um maior valor cultural do que um conjunto de cestas produzidas por uma civilização indígena, hoje sabemos que a teoria da hierarquização é falha e as particularidades artísticas, dentro do conceito abstrato de criação, não podem comparadas, cada uma tem seu valor cultural.

No mesmo século foi empregado na Inglaterra e na Alemanha o termo Culture, ou Kultur e surgiram os primeiros livros que explicavam a cultura: o poeta Matthew Arnold publicou Culture ande Anarchy em 1869 e o antropólogo Edward Tylor, Primitive Culture em 1871.


Segundo Peter Burke (1937) a história cultural pode ser dividida em quatro fases: a clássica, a fase da história social da arte no início da década de 1930, a fase da descoberta da história cultural popular na década de 1960 e por fim a nova história cultural.

A história da cultura clássica inicia-se no período de 1800 até 1950, era a tentativa de quebrar o cientificismo e desenvolver uma cultura relacionada ao espírito, a sociedade vinha de uma fase onde tudo era comprovado e as questões eram respondidas com a ciência, tudo se mostrava exato, a cultura clássica resgatou a sensibilidade. A cultura também foi chamada de clássica devido à divisão histórica uma vez que foi aplicada no período clássico.

Destacam-se duas obras do período clássico: A cultura do renascimento na Itália, de 1860 do historiador suíço Jacob Burckharrdt que embora profissional acadêmico escreveu para o grande público, a obra era um patrimônio da cultura iniciando os estudos na Grécia Antiga até o Renascimento italiano.

A segunda obra foi o livro Outono da Idade Média (1919) escrita pelo historiador holandês Johnan Huízinga, “tratava de temas como o sentimento em declínio, o lugar do simbolismo na arte” (BUKER, 1937), a intenção era relacionar a arte como formação de uma época.

Na segunda fase buscava-se a relação histórica cultural e a sociedade, é nessa fase que observamos a maior contribuição acadêmica, obra de diversos autores como Max Weber e Norbert Elias, que buscavam explicar a cultura a partir das civilizações.

Na fase da história da cultura popular iniciada em 1960, o povo era o centro e detentor da particularidade artística de canções populares e atividades folclóricas. Um dos primeiros exemplares publicados no período foi por Francis Newton em 1959 titulava-se História Social do Jazz.

Definir cultura é complexo inicialmente porque cultura na teoria significa cultivar, plantar, a definição de cultura que conhecemos é quase uma metáfora, cultura denota de início um processo completamente material, que foi depois metaforicamente transferido para a questão de espírito.

Diria então que cultivar significa transformar a natureza, cuidar da terra em busca de frutos utilizados para alimentar a matéria humana para sobrevivência, podemos fazer um comparativo, cultura transforma a mente do ser, os frutos tão necessários para sobrevivência são representados pela criação e o resultado é a arte propriamente dita.

Em uma idéia imediatista muitas vezes associamos cultura a programas televisivos, rádio, revistas, pinturas, peças teatrais, trabalhos artesanais e esquecemos que cultura está relacionada diretamente a formação educacional do ser, determinando assim, duas concepções básicas da cultura.

“A primeira concepção de cultura remete a todos os aspectos de uma realidade social; a segunda refere-se mais especificamente ao conhecimento, às idéias e crenças de um povo”. (SANTOS, 1949: p. 37).

Na primeira concepção caracterizamos de um modo geral todos os aspectos que constitui essa cultura quer dizer, ma primeira concepção falamos de cultura brasileira, do jeito brasileiro de ser por um todo, na segunda concepção falamos especificamente da língua, da gastronomia, dos costumes, do folclore que constitui a cultura brasileira. Na primeira concepção é o todo e na segunda concepção é parte desse todo.

O resultado da relação apresentada é a pluralidade, o elo observado entre a cultura e a sociedade, as varias facetas capazes que serem realizadas por uma sociedade através da expressão artística, o modo de agir e se comportar, a fala dente outros.



Para entender melhor a história de Dalai Lama e sua importância como líder é necessário entender um pouco sobre a história do Tibete, suas crenças, costumes etc.

De acordo com o site http://pt.wikipedia.org, “O Tibete é hoje uma província incorporada à República Popular da China, considerada por esta como região autónoma”, esta localizada em uma das mais altas regiões do mundo o planalto Tibetano como exemplo da afirmativa é lá que esta o Monte Everest mais exatamente na fronteira entre Nepal e Tibete.

Faz divisa com a Índia, Nepal, Burma e China. O site http://www.brasiltibet.org.br afirma que o Tibete: “É composto por três províncias: Amdo (agora dividida pela China nas províncias de Qinghai, Gansu e Sichuan), Kham (na sua maioria incluída agora nas atuais províncias de Sichuan, Yunnan e Qinghai) e U-Tsang (que junto com a parte oeste de Kham, é hoje chamada pela China de Região Autônoma do Tibet (TAR)”.

Sua história envolve uma série de conflitos que dizem respeito à soberania tibetana. Há um dilema quanto à localização do Tibete a UNESCO, por exemplo, considera o Tibete como parte da Ásia Centra área que compreende montanhas e desertosl, enquanto outras organizações a vêem como parte do Sul Asiático.

A partir do século XVII, apos a uniaõ de muitas partes da região tibetana percebe-se a presença de líderes espirituais e chefes administrativos do Tibete centralizado, os dalai lamas. Dalai lama na verdade não trata apenas de uma pessoa “é uma espécie de moneação ou uma provinção de Avalokiteśvara (Chenrezig, Wylie: [spyan ras gzigs] em tibetano), o bodisatva da compaixão”, segundo o site http://pt.wikipedia.org.

O Dalai Lama passa a ter autoridade na província principalmente na capital Lassa e além de poder religioso passa a desenvolver o poder político. A Administração Central Tibetana tem, portanto sua santidade Dalai Lama sob o comando de um governo de exílio conhecido também como Governo Tibetano de Exílio.

O governo de exílio tibetano defende o parlamentarismo, já o governo é comunista e a relação mantida com a China é de colônia, relação esta que não é aceita pelo o Tibete mesmo passados 40 anos da conquista pela China.

Já a economia tibetana possui uma tradição na agricultura, mas, com forte traço de desenvolvimento do turismo, do comercio exterior, do setor automobilístico e lazer.

Língua deviva da escrita devanágari com numerosos dialetos regionais, classificada como tibeto-birmanesa, da família das línguas sino-tibetanas.

A arte e a musica possuem, como não poderia deixar de ser, uma forte expressão sacra que reflete o Budismo. As pinturas são executadas em tela de algodão e as tintas feitas com pigmentos minerais e vegetais, retratam em sua maioria, deuses. A musica é caracterizada por mantras.

Levantadas as questões entre e mito e razão iremos entender a influencia do pensamento racional e os pensadores que se destacaram no período.

O período é conhecido como pré-socrático (presença de filósofos anteriores a Sócrates) onde se buscava o princípio das coisas na natureza (naturalistas). Destacam-se as escolas e os filósofos, respectivamente:

1. Escola Jônica: Tales de Mileto, Anaximenes de Mileto, Anaximandro de Mileto, Heráclito de Éfeso.

2. Escola Eleata: Parmênides de Eléia

3. Escola Itálica: Pitágoras

4. Escola Pluralidade: Demócrito de Abdera

Tales

Nasceu em Mileto, foi fundador da Escola Jônica. Considerava a água sendo a origem de todas as coisas, sendo prova de que o pensamento racional se explicava com elementos da natureza. Viveu no período pré-socrático. Introduziu a geometria estudando retas e ângulos.

Anaximandro

Caracterizado como pré-socrático discípulo de Tales. Escreveu o livro intitulado “Sobre a natureza”. Acreditava que o princípio de tudo é o ápeiron, que é algo infinito, indicando a origem em um elemento indeterminado.

Anaxímenes

Sintetizava as concepções de Tales e Anaximandro, a origem estava em um elemento ilimitado, o ar. Participante da Escola Jônica.

Pitágoras

Fundador de uma escola de pensamento grega denominada em sua homenagem Pitagórica. O pensamento era baseado na noção do número, da harmonia e da alma. Para Pitágoras o universo era formado por números, que eram vistos como estrutura dos fenômenos naturais. Diferentes dos Jônios que acreditavam que na unidade surgiu da multiplicidade dos fenômenos, para Pitágoras essa unidade inicial era, ela própria. O pensamento racional alcança uma maior abstração, liberta dos aspectos místicos.

Heráclito

Conhecido como “pai da dialética”. Recusou-se participar da política. Inseriu dentro do movimento pré-socrático que tudo é movimento. Para Heráclito acreditava que Deus não tinha aparência de homem nem de planta ou animal, não era onipotente, nem criador. Identificava Deus como oposto “O Deus é dia-noite”.

Parmênides

Nasceu na Eléia, foi discípulo de Pitágoras. Para Parmênides o ser é perfeito, portanto ele sempre é não existe ser como “não-ser”. O ser é Uno, eterno, absoluto.

Demócrito

Considerado pré-socrático, foi o maior expoente da teoria atômica ou atomismo. Acreditava no universo sendo infinito e em um número infinito.

Com base nas características de cada pensador não é difícil imaginar as polemicas causadas em uma sociedade que até então só acreditava no mito. A inovação por muitas vezes causa expectativa e medo.

Como se manipularia uma sociedade que acreditava no poder simbólico dos deuses tendo uma nova alternativa para as explicações dos fenômenos vitais. Não era mais necessário organizar oferendas para os deuses para se ter um bom plantio bastava o homem entender quais eram os períodos de chuva e as técnicas do cultivo da terra.

Por outro lado, como o homem sobreviveria somente com a razão afinal até com a natureza é impossível ter uma precisão completamente exata. Não se pode prever com exatidão quantos dias de chuva teremos em um ano, quantos filhotes nasceram, quantas espécie existem em uma floresta.

Acredito que o mito veio para motivar a busca do conhecimento. A palavra mito esta relacionada com simbologia, com primeira tentativa de explicar a realidade e quanto falamos do mito grego nos remete as histórias, as fantasias, algo que não é palpável. A razão nasce justamente em contraposição a esse pensamento, opõe-se a imaginação.

É difícil optar por um ou outro. Sempre eram existir pessoas que acreditam que o homem nasceu de Adão e Eva assim como, outros acreditam na teoria evolutiva. Uns acreditam que manga com leite a noite faz mal, outros dizem que isso é uma questão histórica. Uns condenam a clonagem, outros vêem na clonagem como a cura para paralisia.

O fato é que com a controvérsia (mito e razão) trouxe o desenvolvimento intelectual e o lado espiritual atua como pilar da constituição humana.

Livro de auto ajuda escrito por Roberto Shinyashiki. Trata-se de um despertar da vida o livro inicia com uma história de teor crítico que nos faz refletir sobre o que estamos fazendo com nossas vidas e quais são as prioridades que estamos tomando, será que o caminho dos compromissos e das responsabilidades integralmente é o certo?

O livro é gostoso de ler e as mensagens positivas realmente tocam o coração. Uma amiga me indicou a leitura dizendo que já havia lido em vários momentos, por seu teor atual acredito que se lido em outros momentos as mensagens do autor automaticamente se reciclarão.

A felicidade não é uma busca incessante, todos somos felizes basta reconhecer a felicidade. Ela esta nas pequenas coisas e as dificuldades fazem parte da felicidade, superar dificuldades é indicativo de alívio, mas também de felicidade. O autor cita:

Quando observo o estilo de vida da maioria das

pessoas, percebo que o final do filme é sempre triste.

Muita correria sem sentido, vida cheia de preocupações, falta de alegria e angústia.”


Essa é ou não é a nossa realidade? Sempre não temos tempo para concluir o que tem que ser feito e muito menos temos tempo para fazer algo a mais, algo além. Por mais difícil que seja pais e mães se escondem na obrigação de ganhar dinheiro para educar os filhos como se a educação estivesse tão somente no contexto educacional físico.

O desperdício da vida é uma negação à felicidade nos ensina Roberto Shinyashiki.

“Decidi escrever este livro ao ver tanta gente desperdiçando

suas vidas e perceber que está na hora de acontecer a revolução da felicidade.”


No livro o autor não descreve a felicidade com definições metodológicas e rígidas, mostra a felicidade no cotidiano diz:

“Felicidade é como dieta. Todo mundo sabe o

que tem de fazer para conseguir seu objetivo, mas

a maioria não põe em prática esse conhecimento.

Portanto, mais do que lhe apresentar novas informações

sobre a vida, quero, com este livro, despertar

sua motivação para que comece a cuidar um pouco melhor de você mesmo.”


O livro é de auto ajuda mas não é “meloso” esta mais para “tapa na cara”, direto e preciso. Nos meus momentos de folga li em uma semana. Leitura recomenda para dias em que precisamos acordar para vida.


O que me fez ler foi à forte frase que titula a obra “A Crise dos 25”, escrito por Alexandra Robbins e Abby Wilner, editado pela Sextante em 2004.

Fui cheia de boas expectativas que não foram superadas. Isso porque o livro centra na transição para vida adulta em um aspecto tão somente profissional e vivencia a realidade da fase universitária.

Se o seu questionamento como leitor for esse “a maturidade da fase universitária para profissional” o livro vai atingir o seu objetivo. Mas, se sua intenção é compreender a fase dos 25 em sua totalidade (amor, sexo, família, filhos, etc) acredito que o livro vai ficar devendo um pouco. A autora até cita algumas situações, mas eu terminei a leitura achando que faltava algo ou será que a autora vai dar continuidade a sua obra com “A crise dos 25 Parte 2”?

Bem, a linguagem é simples, em alguns momentos bem humorada. O livro é baseado todo em exemplos e talvez por isso torne a literatura um pouco cansativa.

Pela proposta de ser um livro de auto ajuda (acredito que seja de auto ajuda) eu como leitora fiquei esperando mais conselhos, mais definições, mais indicações do agir que casados com a proposta dos exemplos talvez tornaria mais interessante.

Não é uma leitura excepcional e vibrante, mas é uma boa leitura descontraída, sem muita obrigação e de certa forma fácil e rápida. Aconselho para os curiosos que gostam de leitura e que não tem nenhuma outra opção de leitura.

Nesse feriado sem muito que fazer resolvi, sem muito propósito, procurar novidades no youtube. Pois bem, encontrei uma seleção de cuícas extraordinárias e pensei em fazer uma espécie de Top 5 porém, todos os solos são tão bons, mas tão bons, que achei melhor não cometer o erro de uma classificação injusta. Segue os destaques:









Uma maravilhosa indicação o Blog Receita do Samba é um prato cheio para quem tem curiosidade de conhecer um pouco mais sobre samba. Uma linguagem acessível, ótimo visual e dinâmica, recheado de muito material interessante. Vale a pena conferir!



Samba Enredo escolhido para Alegrar o percurso da Escola de Samba Girassol de Iracema em Fortaleza.

O SAMBA DA DONA MOCINHA PEDE SOCORRO



O domingo de ontem, 16, marcou a agonia de um espaço com 34 anos de tradição: o bar da Dona Mocinha.
Há algum tempo afastada do comando de sua casa pela saúde fragilizada por uma intensa diabete e um coração que já não agüenta muitas emoções, o espaço construído por ela como um local de resistência sofreu um ataque traiçoeiro do pagode eletrônico. Para surpresa dos assíduos freqüentadores, o local estava ocupado por um grupo de jovens pagodeiros com suas caixas acústicas e suas músicas comerciais.
Surpresa, inclusive, para os músicos que todos os domingos tocam na casa. Estes, literalmente, colocaram a “viola no saco”, pois não foram avisados que a partir deste domingo a música da Dona Mocinha mudaria de perfil por decisão intempestiva do filho que é o novo administrador. As caixas de som (alta, estridente e com microfonia) substituíram a voz dos sambistas. Será que, no seu merecido repouso, Dona Mocinha sabe que sua casa que foi resistência do samba sucumbiu? É preferível não saber, pois seu frágil coração não aguenta mais este golpe na cultura popular de Fortaleza?
Os sambistas tradicionais desiludidos e decepcionados com a surpresa foram aos poucos ocupando a Pracinha da Merda e lá fizeram samba “no grito” tentando abafar as possantes e desafinadas caixas de som. Na pracinha da Merda, sem mesa, sem cadeira, sem estrutura, em pé, os sambistas cantaram “não deixe o samba morrer”. Uma cena patética presenciada por intelectuais, músicos, turistas, gente do samba, incluindo o compositor Leandrinho da escola de Samba Acadêmicos da Grande Rio (em visita a Fortaleza), que tocou, cantou e chorou testemunhando o triste espetáculo de um samba em agonia.
Motivos? Ninguém sabe, mas tem muita especulação: Seria Nepotismo? (o grupo de jovens pagodeiros que substituiu os músicos tradicionais é do filho do novo administrador - Raulino)
Seria Oportunismo? (o grupo de jovens pagodeiros que já tocava no local, no caranguejo das quintas-feiras, não tinha muita platéia e o novo administrador resolveu ocupou o domingo do samba que já tem platéia fiel e constituída ao longo destes 34 anos)
Seria Faturamento frio? (a platéia do pagode eletrônico tem mais demanda, sem dúvida, embora seja uma demanda desqualificada porque carrega uma audiência massificada, que por sua vez atrai ladrões,drogas, gangs, brigas).
Perdemos o samba para o pagode eletrônico. Perdemos o espaço familiar, a certeza de encontrar a cultura popular e o bom samba.
No próximo domingo (23) às 20 horas os sambistas voltarão a ocupar a pracinha da Merda para fazer o “samba derradeiro,” a despedida do Bar da Dona Mocinha, um espaço que se fragilizou junto com sua saúde (talvez a grande Dama nem possa saber deste fato).
Repasse este email para seus contatos que gostam do samba no gogó e prezam um bom samba. Mande este email para os jornalistas e para os meios de comunicação para que registrem o fim de um samba de 34 anos.
Peça aos seus amigos músicos que levem seus instrumentos. Apareça.



Pedrina de Deus



-- Fernanda Wilza
Núcleo de Projetos Especiais Grupo de Comunicação O POVO